Palavra de Ordem:

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Amor.


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I see...RED

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Não escrevo... não tenho escrito. Quero estar perdida no mundo... solta ...como um pedaço de matéria colorida. Estou em paz, estou bem, sinto-me vento... sinto vontades, desejos loucos por vida que (ainda) não tenho, tendões que se partem e quero tratar. Estou a rodar e rodar e rodar numa saia rodada e quero mais maaaaaais!... quero rodar tanto que voo.
QUERO VOAR.
(está quase)
Uh Uh Her "I see Red"
=)
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2A+8M

Em dias como estes, e como os outros, ficam palavras que poucos entendem.


Mikado
Jardins
Muse
Robôs
Penne
Chão
Vodafone
Excesso
Pressa
Apoio
Viagem

Amor.

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Let me

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Correu bem. Eu estou bem, mesmo bem.

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Equações.

Toda eu sou Pré-exames.


Vai-me cair um pé ou coisa que o valha, estou a dar em doida. Não é necessáriamente um "doida" mau, é um "doida" tremendamente assustado e consciente do inevitável da situação. É isto, ou melhor, é metade disto que me vai ditar o futuro. Quanto mais penso nisto, mais a minha cabeça estoira, mais choques interiores apanho, como se desde a última vez que me tivesse apercebido das (in)consequências da época me tivesse esquecido disso, e ao apanhar o choque seguinte fosse o retorno dessa imagem; memória de peixe - uns poucos segundos.

Mas tenho sempre uma calma, tenho quem me segure. Mesmo assim, é um abismo abismal, é uma queda longa e funda. Mesmo sabendo que por muita que seja a altura da queda, vou ficar sempre bem...a questão é se fico com uns arranhões ou se perfeitamente limpa. Prefiro a última hipótese. Porque aliás, não há possibilidade de não sair limpa; não pode haver. Porque o sair com uns arranhões implica parar para os tratar...e quem salta comigo sai limpo...

E é só esperar mais um pouco, está quase. Está quase, tudo está quase. Faltam 2 dias...depois desses 2 falta 1, depois desse 1 é mais 1, depois desses 7 números vêm mais uns quantos para saber resultados, depois desses 7+x vem y para o salto, e depois de 7+x+y é z. Aí saberei se saí limpa...depois de 7+x+y+z ficamos sempre com medo de ter feito mal as contas...e eu que nunca fui boa a matemática...

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Chuck Norris (acho eu)



E pronto, é isto.

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Quente


Voltei a usar o vestido.


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Sexta-feira-adeus.

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Estou a ouvir a banda sonora do Rei Leão. Estou na parte triste.


Mas estou contente.


Tenho saudades.

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Não sei como estou.


Estou. Apenas. Apenas à tua espera. Porque é assim, temos que largar para voltar a agarrar - não quero largar. Se não te largar não preciso de te voltar a agarrar; penso assim. Tocou-me o ar da felicidade, da alegria, da tristeza por amar...ninguém quer ir embora. Eu também não.


Então espero.

Espero por ti.


Mas estou bem. Fora não estar, por estar longe de ti.


Mas estou bem.


Feliz.

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Amesterdão e Paris só o são contigo


Um dia, dois dias, três dias...9 dias.
Um sonho, dois sonhos...muitos sonhos.
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O meu pedaço de sonho que o mundo permitiu, a transformação dos astros que me deixaram ser feliz. Pensei, mais que pensar senti, senti-te, amei-te. Amei-nos. Amei o que nos rodeava.
Foi a viagem que começou antes de começar - foi desde a espera que apertava o coração ao coração apertado pela espera de deixarmos de nos ver. Entrei - fui a primeira (rir?) - sentei-me no local que tinha marcado para mim, puxei-te para que ficasses a meu lado, e mesmo antes de partirmos já soube que eras meu. Que naquela viagem eras só meu.
Abracei-te, entusiasmados, vivos, alegres, adormeci (...o meu amor embala-me só por existir...), revirei-me no meu lugar, não o deixei dormir, dormi, acordei e continuava lá...continuavas lá. Pediste-me que fechasse os olhos - acordei outra; acordei inteira, acordei de mãos completas, gémeas às tuas. O nosso lado era o direito, mas puxava para o esquerdo pela vontade que também nos puxava. Sorrisos eram muitos.
Sorrisos, preocupações. Os medos que assaltavam rendiam-se a nós, ao tu e eu, juntos, e tudo ficava bem. Choro. Lágrimas - fui eu. E essas gotas de amor escorriam livres, soltas...
Nós num santuário, nas nossas cabeças, nós juntos mão na mão; eu chorava e tu entendias. Promessas de voltar àquele lugar, pela sombra da torre, para passarmos à outra mão...
Cobertores, mãos, beijos, olhares ternos e eternos, vontades. Noites. 32 (34...rir?). A beleza em que me tonaste. A beleza que tu és. O abrigo dos braços, os cabelos, pestanas. Dias sem nos largarmos, o dia sem nos largarmos - o que nos afligia foi-se na primeira corrida para nada (não foi para nada), foi-se quando me pegaste ao colo e me agarraste naquela ponte, foi o beijo/riso/água, foram jantares e almoços, pequenos-almoços, foram gestos de cumplicidade; ler os olhos, pés sincronizados, peitos ofegantes.
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E no fim, chegámos à conclusão de que tudo foi um sonho. A única diferença é que o sonho não vai acabar.
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(a ouvir) Karma Police

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Contar histórias. Contar palavras, momentos. Contando os momentos e os segundos que faltam para sentir-te a meu lado, mão na mão, mão no coração. Ouvir os sons que rodeiam. Os sóis que aquecem a meu lado, o sol que me aquece a meu lado. O oco do sentimento, preso à saudade, que não existe, todo ele está cheio de luz. Pois a saudade rasga interiores, quebrando barreiras e temores. Saudando saudamos. Saudamos o que nos está cá dentro; feliz, vivo, infinito. Cheio de tudo, eu quero tudo que há em ti. Não me importa profundidades, não me importa silhuetas escuras, não me importa que não sejas como todos - tu és como ninguém. Se é assim, é ninguém que eu quero, és tu. Sou assim, sou parte de ti. Dá-me a mão. Eu dou-te o coração...

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Mais (+)

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Estou a.s.s.u.s.t.a.d.o.r.a.m.e.n.t.e.
feliz.

: )

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Mais



Como a vida muda num instante. Como, num só momento, deixamos de pertencer à nossa vida e abraçamos outra que julgávamos não nos pertencer. O fim-de-semana não me pertenceu. A primeira noite foi só uma experiência. A segunda noite foi um mundo. E eu sempre senti os teus braços...
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a.

18 now.

Sou a Ana e tenho 18 anos.
Mesas Gelados Bilhetes Posters Caras Fotografias Batons Ruas Lisboa Pés Jamaica Rodas Danças Suor Toques Sorrisos Olhares Vidas Bebidas Carimbos Marcas Filas Rusgas Moedas Bolsos Saltos Músicas Multidões Desencontros Esperas Pães Sopas Risos Chuvas Tempestades Corridas Libertação Êxtase Felicidade Poça Cabine Passe Comboio 6H21 Descalçares Gargalhadas Pegadas Águas Piadas Maravilhamento Cansaços Paragens Destinos Taxis Casas Silêncios Banhos Secas Cobertores Chás Sonos Dias Almoços Famílias Bolos Tardes Adeus Arrumanços Descanços.
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Semente

Numa das minhas sessões de Teatro o nosso encenador, o Rui Mário, pediu-nos que nos tornássemos semente e crescessemos. As luzes apagaram, os olhos fecharam-se e começou a dança.
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(- Isso é para quê?
- Para o Teatro.
- Ana, tu vives mesmo para o Teatro.
- Sim...)
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Eu fui uma semente. Eu fui um início de vida, compacta, quente. Fui criança da terra, deixada no solo fértil, à espera de nascer. Cresceu em mim um coração, uma vontade de sentir. De dar a mão ao mundo e respirar o céu, beijar o vento.
E de repente cresceu também em mim o próprio crescimento - saí, espreitei o ar, senti raízes, senti apegar-me ao solo enquanto as nuvens me puxavam no sentido contrário; senti-me árvore. Pequeno rebento sozinho, acompanhado, o vento passando por mim e acenando. Braços romperam do meu tronco, meu tronco de gente, de árvore, a casca sobre mim adormecendo. Respirei pelos meus pulmões emprestados e sorri. Eu estava sobre a terra que tanto ansiei e temi e tornei-me no abraço em que já estive - eu era a protecção de muitos, viva e sólida, as minhas folhas alimento, a meus pés outros corações. Crianças brincando, pessoas sentindo, curvas e entrecurvas à minha volta. Fui Primavera, sonho, Verão, Outono, Inverno. Passei as estações contando os dias que passavam não sabendo porquê. Cada dia fui mais feliz e mais triste; senti a vida a desabrochar pela última vez com o último fruto. E presenciei passivamente à queda dos meus frutos e flores, ao mundo a despir-me. O mundo despia-me e eu não fazia nada, despiam-me, eu via, eu via os rebentos lá ao fundo a serem sonho, árvores também, e soube mesmo sem saber. Era a minha vez de largar.
O frio agarrava-me sem ferir, mas mesmo assim chorava. Porque o coração que tinha deixei de o sentir. Voltei à terra, adormecida no castanho cimento...e disse adeus àquela vida, à minha vida que já não era minha, era de ninguém - voltei à semente.
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E foi mesmo o que aconteceu. Foi o que eu senti, numa Sexta-feira, dia 9 de Janeiro de 2009, enquanto ouvia os sons das palavras do meu encenador. Eu ERA a semente - e disso ninguém duvide.
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Vermelho Maçã


An apple a day keeps the doctor away.
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As palavras de amor que não dizem

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Se achas que sim, encontra-me. Econtra-me e abraça-me. Apertando-me, beija-me. E diz que me amas. Quando amares, quando me amares, quando eu te encontrar. Quando eu não conseguir respirar sem tu estares ali. Quando. Eu espero(-me).

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50's


E assim foi.
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