Lembraram-me elas: não escreves há tanto tempo...reparei que não, mesmo, reparei na saudade que elas mostravam ao dizer isso. Como se me agarrasem por ali, como se assim conseguissem ver-me. Têm razão; como não?
Vou dividir em multiplas facetas - tal qual com eu. Não quero misturas de momentos. Não serei fiel à cronologia, estes factos são tão enrolados; como é que sei se a carroça está à frente, ao lado ou atrás dos bois...? Vou tentar resumir os meus últimos...(estou a olhar para a data do último post e a fazer contas)...tempos. Um mês. Aqui vai, a minha vida num mês.
Gosto de ti. Não gosto. Ainda me aqueces, mas acho que é porque tenho frio - se eu fosse Verão não precisava do teu calor.
Agarrei-me a estes amores que não podia. Bastou ver "aquele" filme, que levou claramente ao livro, que me levou à constatação (novamente) da minha eternamente básica vida; quero um amor bárbaro daqueles, que eu sei que são só dos livros, quero aquela paixão toda, aquela profundidade. Só sei que preciso afogadamente de uma vida com toda aquela tragédia, não pensava um segundo em trocar esta minha vida por aquela...só para O ter. Quem for que O seja. Desde que fosse como ele. (E tenho vergonha de dizer o quão apaixonada por aquela paixão estou.)
Cada vez mais dúvido do meu discernimento. Não sei do meu futuro. "And now your stuck with square one."
Teatro. Problemas. Como assim??!
Não digo mais nada sobre isto, demasiado falado, demasiado igual, demasiado cansativo. Ainda amo, por isso sofro, e nem que vá abaixo com ele, vou. Não me vou embora sem ti.
Dou-te cada vez mais a mão, aperto-te ainda mais. Uma semana sempre juntas - e não podia ser melhor. (E com isto vem a dor de te deixar para trás, a ti C, não deixando; não te vejo há tanto, mas não quer dizer que não te adore tanto - desculpa-me.) Agarro-me com mais amor que nunca, fazes-me sentir tão bem! Fazes-me bem. Obrigada amiga. Por tudo o que disseste, por tudo o que fizeste. Acho que nem fazes ideia...
Reparei que me isolo. Com música. Ponho a música nos ouvidos e fecho-me, e gosto. That's the freakin' problem!
Chorei num destes ensaios, em vários aliás. Num cedi, no outro lembrei-me. Ao ouvir uma música. A aquecer: um momento. As imagens atiraram-se à minha mente, prontas a partir tudo! De repente estava no palco, com um holofote, abraçada ao meu amigo Manaças. Na última vez. Naquele último dia em que me apercebi que se arrancasse um pulmão não doía mais. VOLTEM PARA MIM! NÃO ME LARGUEM NUNCA MAIS! EU SUPLICO! Fodasse...!
Continuo sem saber qual é a minha cor preferida.
Os Sigur são cada vez mais uma coisa que surgiu do melhor momento da minha vida - um passado.
Decidi uma coisa comigo. Vou começar, vou conseguir, mesmo com o nada de tempo que eu tenho. Porque sei que me faz feliz. E não dizê-lo a ninguém, NINGUÉM torna-o ainda mais meu.
Sou esquisita. E não agrado a todos. Não que me faça muita confusão... - Calhei-lhe na rifa! FIXE! ........... It's just about the right quind of RED.......e todas adoraram!!
Na festa dos seus 18 anos, relembrei tudo. Cheguei ao seu quarto e o meu coração parou, enquanto que uma lágrima se forçou a sair. Estavam apenas 4 deles lá, mas bastou. "Então era isto. Então é isto." E olharam-me com olhos estranhos...
Gripe na véspera de Natal - fixe...!....
Estou sem reacção; pior, com pouca. Beijo ao meu tio. (Beijo à minha tia).
Os trabalhos do fim do período são suficientes para querermos uma arma - ou vão os professores, ou vamos nós. E continuo sem saber...o que é que TU queres de mim?...
Tenho saudades do meu cabelo grande.
Estou feliz pela minha querida, tão bom que é estar apaixonada. Pela pessoa certa. Até te perdoo as coisinhas (felizmente não muito) foleiras inerentes a esse estado de alma. Que feliz.
Sei tudo como se fosse, não sei como será. Porque neste labirinto de espuma, não há espaços não-abertos que o sejam - há sempre um buraco para sair, ou entrar. E porque podemos fazê-lo, tornamo-nos ambíguos, tornamo-nos livres. E se nos tornamos livres, tornamo-nos decisão. E eu não quero decisão. Quero um labirinto de amarras, quero sair ou entrar daqui, mais nada. Quero UMA coisa. Quero ser obrigada a viver o melhor disso mesmo, não me obriguem a ser como devo ser, como sinto que devo ser. Porque assim que o fizer, será sempre a minha responsabilidade. Será a MINHA vida. E tudo o que vem com as minhas escolhas.
Porque fui eu que decidi.
Durmo cada vez menos, para ler. Obcessão; talvez. Às vezes choro, porque quero mesmo fugir para as histórias. Patético.
Vontade dum gato. Mas sei é que é vontade da minha bebé de volta. Dói-me mesmo, todos os dias. Dói. E sei que nunca mais.
Preciso que me salvem, e não sei porquê, porque até acho que estou bastante feliz. Acho que preciso que me digam o que valho...seja o que for...se eu valho a pena. Quero saber se valho a pena...
Agora sim. Estou mais próxima do meu irmão. Já resolvemos coisas, mesmo sem falar. Já gosto mesmo de ti. E o que mais queria era ser unha com carne. "Respect!"
Estou a pensar no novo ano. Quero desespereadamente muita coisa, são coisas minhas, querer tudo, mesmo sem poder. Mas não custa tentar, posso não ter tudo mas fico com alguma coisa. Acima de tudo; ser feliz. EU QUERO SER FELIZ!
E pronto, penso que é isto. É o mais triste...a minha vida num mês se reduzir a isto.
Boas festas!
E já agora...as músicas que tenho revolvendo...
"Festival"
"Hoppipolla"
"Just for now"
"All by myself"
"Decode"
"Viva forever"
"Square one"
"Saeglopur"
"Untitled 1"
"Elegy for Dunkirk"
"Adeus, não afastes os teus olhos dos meus" - não mesmo, por favor...
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