Chuck Norris (acho eu)



E pronto, é isto.

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Quente


Voltei a usar o vestido.


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Sexta-feira-adeus.

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Estou a ouvir a banda sonora do Rei Leão. Estou na parte triste.


Mas estou contente.


Tenho saudades.

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Não sei como estou.


Estou. Apenas. Apenas à tua espera. Porque é assim, temos que largar para voltar a agarrar - não quero largar. Se não te largar não preciso de te voltar a agarrar; penso assim. Tocou-me o ar da felicidade, da alegria, da tristeza por amar...ninguém quer ir embora. Eu também não.


Então espero.

Espero por ti.


Mas estou bem. Fora não estar, por estar longe de ti.


Mas estou bem.


Feliz.

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Amesterdão e Paris só o são contigo


Um dia, dois dias, três dias...9 dias.
Um sonho, dois sonhos...muitos sonhos.
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O meu pedaço de sonho que o mundo permitiu, a transformação dos astros que me deixaram ser feliz. Pensei, mais que pensar senti, senti-te, amei-te. Amei-nos. Amei o que nos rodeava.
Foi a viagem que começou antes de começar - foi desde a espera que apertava o coração ao coração apertado pela espera de deixarmos de nos ver. Entrei - fui a primeira (rir?) - sentei-me no local que tinha marcado para mim, puxei-te para que ficasses a meu lado, e mesmo antes de partirmos já soube que eras meu. Que naquela viagem eras só meu.
Abracei-te, entusiasmados, vivos, alegres, adormeci (...o meu amor embala-me só por existir...), revirei-me no meu lugar, não o deixei dormir, dormi, acordei e continuava lá...continuavas lá. Pediste-me que fechasse os olhos - acordei outra; acordei inteira, acordei de mãos completas, gémeas às tuas. O nosso lado era o direito, mas puxava para o esquerdo pela vontade que também nos puxava. Sorrisos eram muitos.
Sorrisos, preocupações. Os medos que assaltavam rendiam-se a nós, ao tu e eu, juntos, e tudo ficava bem. Choro. Lágrimas - fui eu. E essas gotas de amor escorriam livres, soltas...
Nós num santuário, nas nossas cabeças, nós juntos mão na mão; eu chorava e tu entendias. Promessas de voltar àquele lugar, pela sombra da torre, para passarmos à outra mão...
Cobertores, mãos, beijos, olhares ternos e eternos, vontades. Noites. 32 (34...rir?). A beleza em que me tonaste. A beleza que tu és. O abrigo dos braços, os cabelos, pestanas. Dias sem nos largarmos, o dia sem nos largarmos - o que nos afligia foi-se na primeira corrida para nada (não foi para nada), foi-se quando me pegaste ao colo e me agarraste naquela ponte, foi o beijo/riso/água, foram jantares e almoços, pequenos-almoços, foram gestos de cumplicidade; ler os olhos, pés sincronizados, peitos ofegantes.
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E no fim, chegámos à conclusão de que tudo foi um sonho. A única diferença é que o sonho não vai acabar.
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